terça-feira, 26 de janeiro de 2010

VERGONHA NA CARA !

Sempre que tenho oportunidade eu digo a uma grande amiga que um dia ainda vou inventar um refrigerante com o nome de “vergonha na cara!”. Assim quando alguém perguntar o que você vai tomar? A pessoa responde: VERGONHA NA CARA!
Aliás, eu penso que já está mais do que na hora da gente tomar VERGONHA NA CARA!
Estamos todos passivamente assistindo e aceitando mais uma vez as pessoas que deveriam cumprir nossa legislação fazer delas o que bem entendem, “cagarem” mesmo em cima dela, rasgarem ela sem nenhuma dor na consciência, burlarem-na o tempo todo, serem marginais em tempo integral e nada, NADA MESMO, acontecer a respeito.
Essas pessoas que formam um grande BANDO neste nosso país são os piores exemplos que podemos citar e ter no convívio social e, no entanto, estão e continuarão, ao que tudo indica, no poder.
É por isso que certamente um dia eu inventarei e lançarei no mercado consumidor o tal refrigerante VERGONHA NA CARA!
Não q
ue aquele que irá ingeri-lo irá passará a ter VERGONHA NA CARA. Nada disso!
Aqueles que o adquirir e o ingerir apenas se refrescarão como se refresca com qualquer refrigerante. No entanto, quem sabe, de tanto pedir VERGONHA NA CARA! ao garçom, ou ao comprar no bar, na mercearia, no supermercado, enfim, nos lugares onde se vende refrigerante, até nas praias e nas montanhas, nos palácios e nos banquetes, quem sabe torne o inconsciente e este faça no consciente a pessoa se refrescar tendo VERGONHA NA CARA.
Eu tenho certeza que se as pessoas passarem a ter VERGONHA NA CARA 100% dos políticos e dos candidatos a cargos políticos, atuais, não se elegerá neste país. Tenho certeza absoluta disso.
Mas já que não é possível fazer com que nós todos tenhamos VERGONHA NA CARA, então pelo menos
um refrigerante com esse nome é possível inventar, ter e tomar. Nem que seja, portanto, um líquido adocicado e de sabor agradável, VERGONHA NA CARA! poderemos tomar.
Acha que estou brincando não é mesmo?
Não estou não!
Estou assistindo também, assim como todos estão, e estou aceitando também, assim como todos estão, a porra duma TERRORISTA, ASSALTANTE, SEQUESTRADORA e sei lá mais o quê ela foi, estar CANDIDATA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA deste país e a imprensa informando a todo instante que ela sobe nas pesquisas.
Estou assistindo também passivamente e aceitando passivamente, assim como cordeirinho, os políticos se locupletarem com o dinheiro público fazendo as maiores maracutaias e inventando tudo qu
anto é meio de transportar dinheiro roubado dos cofres públicos e ficar elas por elas fazendo com que a gente tenha que engolir a “pizza” amarga e insossa, para nós, que é no que tudo termina.
Estou assistindo um Lula e seus seguidores, assim como um Serra e seus seguidores, entre outros tantos que estão no comando do país, dos Estados e dos Municípios fazerem a todos de palhaços o tempo todo e continuo cordeirinho, aceitando passivamente toda e qualquer “enrrabada” que esses e suas turmas fazem questão de dar a nós, povo.
Estou assistindo a falta de VERGONHA NA CARA que tenho e que vejo que é comum a todos nós, povo, que continuamos elegendo sempre os nossos carrascos. Eu vou sim inventar o meu refrigerante de nome VERGONHA NA CARA!
Pelo menos eu saberei que eu e muitos outros e até mesmo esses canalhas que nos roubam, vez em quando pedirão e tomarão VERGONHA NA CARA!

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

É DA NOSSA NATUREZA TRAIR?

Nós, humanos, somos monogâmicos?

É da nossa natureza trair?

Se ser fiel é fácil, por que a traição é o único pecado que merece dois mandamentos?

Eis os clássicos 10 Mandamentos:

Sou o Senhor, o teu Deus
Não terás outros deuses além de mim
Não farás para ti nenhum ídolo
Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus
Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo
Honra teu pai e tua mãe
Não matarás
Não adulterarás
Não furtarás
Não darás falso testemunho contra o teu próximo
Não cobiçarás (a mulher do teu próximo)
Não cobiçarás (a casa do teu próximo)”


Fato, ser fiel não é fácil. Claro que você pode achar que é, e pode até ser, mas no seu caso. Fidelidade é um grande tabu em nossa sociedade, extravasada em mandamentos, punições severas a infiéis – de pedradas nelas a “se pego, mato” – e ficções cativantes nas quais amantes roubam a cena.

Afinal, somos animais monogâmicos?

Socialmente sim. Em grande parte das culturas modernas as famílias giram em torno de um homem e uma mulher; poligamia é uma exceção.Nossa história evolutiva se deu neste contexto, no qual uma certa infidelidade compensava. Mas somos uma espécie cultural e, como vários comentários gostam de me lembrar, não somos governados apenas por nossos instintos. Então o que nossa cultura nos diz?

De 185 sociedades estudadas por Clellan S. Ford e Frank Beach em 1951, 29 estipulavam a monogamia e menos de um terço delas impunha fidelidade restrita. Nas outras 154, o homem podia ter várias mulheres (poliginia) desde que pudesse sustentá-las. Quer uma segunda opinião? George Murdock, antropólogo de mão cheia, pesquisou 238 sociedades diferentes para seu livro Social Structure (1949). Encontrou a monogamia como sistema único de relacionamento em 43 delas. Monogamia é rara.

Mas nós evoluímos culturalmente, escrevemos e lemos livros, desenvolvemos tecnologias e abrimos mão destes hábitos bárbaros. Não matamos mais uns aos outros, e compreendemos o valor da fidelidade, certo?

Vou deixar a especulação costumeira e partir para números concretos. Conhece o conceito de paternidade discordante? Trata-se de uma criança que não é filha biológica de seu pai, ou melhor, do marido da sua mãe. A forma mais direta de saber se houve uma traição. Não só houve uma relação como ela resultou em um filho, ou seja, é uma estimativa bem por baixo de quanto as mulheres traem – e não vejo razão para pensar que os homens são diferentes.

Não estou falando de laboratórios que fazem exame de paternidade, onde simplesmente pelo fato de estarem desconfiados já se espera que haja um número maior de discordantes. Falo de clínicas que testam o DNA dos pais e dos filhos em busca de possíveis doenças que podem ser tratadas ou evitadas com antecedência, o tipo de lugar onde só se vai quando se tem certeza de ser pai.

Imagine o médico falando: “Não se preocupe, apesar do senhor ter tal e tal problema genético, seu filho não herdou nada disso”. Afinal, o exame foi para doenças; o teste de paternidade foi apenas um bônus um tanto dolorido.

Podemos ser monógamos sociais, nos casarmos com apenas um companheiro(a) e jurarmos ser fiéis. Mas não nos comportamos de acordo: nossa monogamia biológica é um tanto quanto utópica ainda. Até onde aquele casa e separa de atores, empresários, políticos e outros não é uma poligamia serial?

Notem que não estou dizendo que isso é bom ou ruim, não é porque relações extraconjugais são comuns que não dói descobrir ou é OK fazer. Mas fingir que somos fiéis sempre e não discutir o assunto é tapar o Sol com a peneira, e não é de hoje.

Se não somos monógamos biológicos e nem na maioria das outras culturas, por que a sociedade ocidental é tão presa a ela?

Porque não funcionaria de outra maneira. A idéia de ter várias mulheres pode parecer legal, até ser posta em prática, já que dificilmente você teria uma (e eu também). A matemática é simples. Na esmagadora maioria das sociedades onde há poligamia, ocorre a poliginia, um homem com várias mulheres. Quantas mulheres? Quantas você puder sustentar. Para cada homem rico com 10 mulheres, sobrariam 9 outros homens sem mulher nenhuma.

Segue-se aquela distribuição de riqueza: poucos com muito e muitos com pouco ou nada. O que, portanto, impediria um homem solteiro – sem mulheres, filhos e mais nada – de se vingar de quem tem mais? Exatamente: nada. Quando uma sociedade impõe a monogamia, por mais que não seguida a risca, garante a todos o direito a uma mulher.

Por mais fudido que você esteja, tem direito a sua mulher, só sua. Uma forma bem direta e eficiente de manter milhões de pessoas unidas em um mesmo local de maneira civilizada.

Agora, por mais que isso seja ou não natural, antes de fazer qualquer coisa, não se esqueça do princípio de reciprocidade. Não faça com os outros o que não quer para você.

(TEXTO EXTRAÍDO DO INFORMATIVO "PAPO DE HOMEM")
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DE 2009 PARA 2010

Quero falar um pouco sobre o meu final de ano e este início de um ano novo.
No final do ano passado algumas coisas não agradáveis aconteceram na minha família e a nossa expectativa de que tudo se resolveria, e da melhor maneira, foi grande, porém muito penosa.
Não bastasse o problema com minha filha que precisou se submeter a uma cirurgia delicada e demorada (12 horas de cirurgia), eu também me vi na contingência de ir a médicos e me submeter a um “tratamento” para me livrar das pedras dos meus dois rins que passaram a me judiar e muito.
Minha filha está em recuperação e graças a Deus tudo correu bem e tudo leva a crer que ela terá uma vida completamente normal, sem seqüelas e com muita saúde.
Minhas pedras nos rins, apensar de já ter eliminado alguns pedaços depois de me submeter a seis bombardeamentos (LECO), elas continuam me judiando. Duas encontram-se no canal de passagem da urina do rim para a bexiga, uma de cada lado, e provocando fortes dores. Outras estão no rim “esperando” para desceram para a bexiga e se isso acontecer agora sabe lá o que vai dar uma vez que o canal já se encontra “ocupado” por pedaços de pedra.
O que eu quero realmente dizer é que o final de ano foi longo, sofrido e ao mesmo tempo prazeroso por que minha filha livrou-se do mau que a acometia. Está em recuperação o que é muito melhor do que estar padecendo com o tumor que tomava conta da base esquerda do seu cérebro.
Quando esse tumor foi extraído, muito embora a mudança que isso provocou nela e em nós, foi um momento de alegria e satisfação. Minha filha está viva, está cheia de vontade de vencer esta próxima etapa que é alcançar sua recuperação completa, por que será completa segundo os prognósticos dos médicos que a atenderam. Minha filha está presente nas nossas vidas e na vida da filhinha dela de quem cuidará, educará, verá crescer para a vida, amadurecer e ter um futuro brilhante como sempre foi o desejo da minha filha.
Meu presente de Natal e de Ano Novo foi esse. Minha filha inteira. Minha filha viva e com o futuro todo pela frente para ser e fazer o que ela sempre desejou.
Minhas pedras nos rins? Ora, desde os 18 anos de idade que sofro disso e já até posso dizer que me acostumei. Muito embora estas atuais sejam completamente diferentes das anteriores, mas já tenho experiência sobre isso.
As que eu tive antes, inclusive as que extraí por meio de sonda, em centro cirúrgico, eram pequenas e até de fácil eliminação ou extração.
As que atualmente estão me afligindo são grandes. Uma com pouco mais de dois centímetros e outra com quase dois centímetros.
A com mais de dois centímetros foi quebrada com a LECO e passou a ser cinco pedaços. Um, o menor, eliminado logo em seguida. Os demais continuaram nos rins e nos canais de passagem do rim para a bexiga. Outras LECOS foram realizadas e um dos pedaços foi quebrado em muitos outros e, pelo que contei, foram eliminados mais de 15 pedaços desse pedaço de pedra, mas ficou um pedaço enroscado no canal e teima em não sair muito embora a grande quantidade de líquidos que tomo para forçá-lo a me deixar.
Tenho certeza que me livrarei desses cálculos renais, só não sei quando exatamente. Quando pensei que o médico teria uma solução definitiva para o caso, a decisão médica me surpreendeu visto que o médico simplesmente me disse que agora eu deveria aguardar por três meses para ver como tudo evolui e aí “tirar” uma nova radiografia para ver a evolução do problema.
As dores que sinto para ele não quer dizer muita coisa, apenas me aconselhou a tomar Buscopan em gotas para aliviá-las, como se isso fosse eficaz contra esse tipo de dor.
Já estava fazendo antes e agora então mais ainda, ou seja, já tomava antes chás que muitas pessoas me indicaram como sendo um ótimo remédio para acabar com essas pedras e depois desse aconselhamento médico então, vou tomar muito mais desses diuréticos milagrosos provindos da sabedoria popular.
Meu convênio médico é da UNIMED. Eu já pensava que não prestava... Agora eu tenho certeza. Serve para alguma coisa, mas na verdade a UNIMED só deseja receber meu dinheiro. Seus médicos, como eu já desconfiava, são treinados, ou forçados a garantir o lucro da UNIMED. O problema do “paciente” é completamente descartável, isto é, a cura deve ser rápida, mas se não for também não deve ser algo que exija muito tempo ou muito gasto por que senão o lucro da UNIMED fica prejudicado.
Graças a DEUS minha filha não esteve submetida à UNIMED. Graças a DEUS os médicos cirurgiões que a atenderam, a equipe tanto médica quanto de enfermagem e o hospital Sírio Libanês onde tudo transcorreu não fizeram de tudo só um meio de obter lucro. Como o médico disse: Primeiro vamos solucionar o seu problema e depois que tudo estiver solucionado aí então vamos ver o fator convênio, ou o fator honorário médico.
Na verdade eu sempre pensei e sempre agi como penso, ou seja, sempre fiz questão de pagar quem trabalha. Sempre fiz questão de reconhecer que quem trabalha tem que ganhar.
Agora, eu continuo com o meu problema praticamente inteiro. Alguns pedaços que foram eliminados de um dos pedaços não é solução para o que tenho e, portanto, o trabalho cessou sem o resultado esperado. Corro o risco de ter um rim, ou mesmo os dois, prejudicados. A minha dificuldade em urinar e as dores com as quais tenho que conviver até abril me parece mais sadismo médico do que medicina propriamente dita. Mas o hospital que me atendeu e os médicos que me atenderam estão ganhando. Pouco ou muito, estão ganhando. A UNIMED também está ganhando, e muito, diga-se de passagem. Durante anos eu não necessitei de cuidados e tudo que paguei ficou por inteiro para os seus cofres. Mas agora que necessito...
Meu final de ano e meu início de ano foram assim e está sendo assim. Isto aqui é só um desabafo e ao mesmo tempo um alerta àqueles que acreditam que as empresas que fornecem “saúde” e os médicos que as compõem cumprem, principalmente, juramentos feitos no afã da alegria de ter conseguido um Diploma.
São raros os profissionais da medicina que verdadeiramente são médicos por inteiro.
As empresas de convênio médico não se sustentam com os médicos que fazem questão de colocar o paciente e a solução do problema do paciente em primeiro lugar. Para elas o lucro a qualquer custo está em primeiro lugar.
O paciente... Ora, o paciente é mero detalhe. O dinheiro do paciente é o verdadeiro objetivo.
Termino aqui dizendo que vou procurar agora um médico.
Espero encontrar um, principalmente um médico que esteja disposto a solucionar problemas de seus pacientes mesmo que para isso tenha que peitar empresas de convênios médicos.
Será que terei a mesma sorte da minha filha que encontrou profissionais dedicados?
Será que consigo encontrar um?
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sábado, 16 de janeiro de 2010

Carta de Gilberto Geraldo Garbi para Lula

A CAMINHO DOS 99,9999995%

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo "nunca antes visto nesse país" e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.
Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.
Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo...(Quem nunca ouviu falar em Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60).
Portanto, a popularidade de Lula ainda "tem espaço" para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição...
Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa.
Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos devida.
E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.
Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços... Mas, esqueça... Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida.
Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é - uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes - quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.
Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.
E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse.
Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.
Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticaspopulistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.
Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivospessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo
está à venda?
Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e autoidolatria.
Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.
Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: "Aqui todos são subornáveis".
Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.
Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração.O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria de septicemia corruptiva.
Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso.
Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.
Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.
A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?
Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?
Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar.
Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão.
Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho.
Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas.
Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante.
Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las.
Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.
Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais.
Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.
Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.
Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.
Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia.
Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.
Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições.
Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.
Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cubaalguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí.... Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa...
Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito dasdesavenças que fomenta.
Aliás, se você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos.
Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?
E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam valer-se delas.
A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.
O que houve entre o BNDES e as redes de televisão?
O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos?
Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: "O plata, o plomo". Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.
Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.
Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?
É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.
Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.
Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica.
É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje... E, como se diz na França, "l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien".
Você não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora Paris e há um bom tempo estamos sustentando seu gigolô franco-argentino...

Gilberto Geraldo Garbi


Gilberto Geraldo Garbi foi um dos alunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICA que já haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu daquela instituição. Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SIMPLESMENTE DIVINO!!!!

Meus amigos...é impresionante quando todas as raças, culturas, se juntam para fazer o bem.....Eu sinto que esse é o espírito deste ano....vamos fazer a corrente do bem.
Basta clicar aqui e assistir a uma coisa absolutamente impressionante,quer em nível técnico, quer em nível musical.Trata-se de um grupo de pessoas, que não se conhecem e é aqui que entram os técnicos de som e imagem, voluntários, sem remuneração e que se ocuparam de captar o som de cada um dos "cantores", individualmente mundialmente falando (uma vez que são atuações ao ar livre e isso é extremamente difícil de fazer sem "ruídos exteriores").
Posto isto e remisturado, atingindo um nível de pureza musical notável, chegamos a esta maravilha musical conseguida através de alta tecnologia, e que num instante, juntam as pessoas de todo o mundo, fazendo-as sentir e falar ao mesmo tempo a mesma linguagem universal... a música. Momentos como este, de grande dedicação e generosidade, fazem-nos ainda ter alguma esperança na "raça humana" .

APRECIEM : http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=2539741

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ESCRITO EM 1931

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. "

Adrian Rogers, 1931
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domingo, 10 de janeiro de 2010

PARA REFLETIR

“O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tenta saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.”
Ítalo Calvino (Livro As cidades invisíveis – 1990)


“A paixão é a grossa artéria jorrando volúpia, é a boca que pronuncia o mundo, púrpura sobre a tua camada de emoções, escarlate sobre a tua vida, paixão é esse aberto do teu peito e também o teu deserto”
Hilda Hilst (Livro: A obscena senhora - p. 29)

“se o amor é dom daquilo que somos, o desejo é, ao inverso, dom daquilo que não temos e daquilo que não somos: é confissão da falta, do vazio”
Philippe Julien, no livro Abandonarás teu pai e tua mãe (2000), (p. 35).
Philippe Julien afirma que a lei do desejo “é a única que pode sustentar a diferença entre os sexos” (p.37).

“Pergunte ao seu orixá, amor só é bom se doer” (letra de “Canto de Ossanha”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes)
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

AINDA BEM QUE TEM GENTE COM CORAGEM NESTE PAÍS

"ANOS DE NEGRUME"
Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)


LULA, FILHO ABESTADO DO BRASIL!!!...

Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de stua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequências das alterações semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das ideias. Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República.

Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representativas de uma nova ética em curso.

Para que se consuma o novo dicionário da sordidez política brasileira, necessário se torna conhecer, a fundo, em todas as dimensões, o seu autor, personagem central de sua própria propaganda político-eleitoreira. O autoendeusamento torna-o réu confesso do desequilíbrio de que acima nos referimos. Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não passa de um bastardo. Como se não bastassem as ofensas de sua diplomacia, ofende-se mais ainda a nação, anunciando a sordidez de cobrar do país a herança que acredita ter direito e pretende obtê-la, através da delegação de poderes de seus iguais, nas urnas em 2010. É mais uma indenização cobrada ao país, considerado culpado pelo filho ilegítimo, pela tendência inata de sua família, de não ter vocação para o trabalho. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, "coincidentemente" será levado à exibição em 1º de janeiro de 2010.

Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis. Em toda imoralidade, encontra-se a logomarca da Globo, que não pode perder dividendos, mesmo que seja patrocinando um retorno aos filmes da velha fase macunaímica da miséria colorida. Não há outro digno representante desse (para mim) repugnante personagem (Macunaíma) da baixa estima brasileira, criação de Mário de Andrade, que o etílico Lula.

Alguém da escória da personagem do filme em questão deve ter sido o idealizador do título e da narrativa. O embriagado de álcool e de poder tomou posse do Brasil e está alijando, aos poucos, a parte consciente da sociedade, mas ainda sonolenta, para os esconsos vãos que se tornarão guetos dentro em pouco, se não tomarmos uma veemente atitude. Já imagino esse filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando-os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião. A pressão para um conflito entre brasileiros está se fazendo prenunciar no horizonte. Esta indecência de filme, se consentirmos, se não reagirmos, se não clamarmos contra amídia que lhe dará vida,poderá servir de estopim para tomadas de posição sérias que não vão deixar de fora a guarda particular do ébrio presidente: o MST.

Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem. Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético, que não leu o glossário lulista, sabotemos o filmeco do "palhaço de Garanhuns", desde já, para que, no ato da divulgação, caia no ridículo o Filho bastardo do Brasil, que bem poderia ser o Filho de outra coisa que já sabemos o que é. Embora não pareça, o caldeirão da divisão de classes já começou a esquentar. Como não tem a coragem de seu comparsa Chávez e é um poltrão como o Zelaya, usa desses artifícios ultrapassados, mas que caem como uma luva sobre a multidão de ignorantes do interior do país.


Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Lingua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010