quarta-feira, 9 de junho de 2010

VOU FALAR DE FUTEBOL ESPORTE

Quando eu era criança não perdia tempo. Tinha um tempinho livre e lá estava eu jogando futebol com a molecada da rua.
A gente tinha até um time formado para disputar com as molecadas das outras ruas.
E quando não conseguia reunir moleques suficientes para formar um time, jogava a tal de repetida que era composto de um contra um, ou dois contra dois.
Se havia seis moleques a fim de jogar futebol, era três para cada lado e o jogo era bom.
Oito? Quatro para cada lado.
O problema era quando tinha número impar de moleques. Se três, um ficava no aguardo de quem ganhava para disputar com ele. Se cinco, a mesma coisa só que os que perdiam é que “tiravam par ou impar” para ver quem saia para o que ficou esperando então ir jogar.
A coisa era séria para a idade que a gente tinha e outra coisa: era jogar futebol de verdade. Esporte pelo esporte. Diversão pela diversão.
Eu e meus amigos fomos crescendo e a vida consegue mudar tudo. Cada um foi pro seu lado, como se costuma dizer e cada um seguiu sua vida com ou sem futebol.
Daqueles amigos de infância que eu tive e com os quais jogava bola todos os dias nenhum se profissionalizou no Futebol. Cada um se tornou um profissional em outras atividades.
Eu há muito tempo que não jogo futebol. Lembro que a última vez que joguei foi com uns companheiros de serviço numa quadra de futebol de salão. E foi bom. Corri muito. Cansei bastante. Diverti-me no jogo e depois do jogo e do banho fui jogar sinuca. Nesse dia eu não era nenhuma criança. Já estava com meus quarenta e poucos anos, mas confesso que me diverti como se tivesse aqueles meus seis, sete, oito... Doze... Dezesseis anos de idade. Como quando eu era ainda uma criança ou um moleque jogando futebol.
Cresci não me preocupando com futebol profissional. Para mim era só uma brincadeira e um esporte. Nunca um meio de ficar rico e milionário.
Hoje quando leio notícia de que um jogador de futebol ganha mais de um milhão de reais por mês de salário eu penso: que absurdo!
Mas é assim não é? Quando o moleque que joga bem futebol cresce e se torna um profissional nesse esporte ele passa a ganhar muito dinheiro. Principalmente se a Europa o enxerga e o compra para jogar num dos seus times. O moleque então já adulto e profissional passa a ganhar tanto dinheiro que perde até a conta do tanto que tem.
Não tenho nada contra o profissional do esporte. Nada contra o jogador de futebol. Mas convenhamos que é demais o que se paga para um jogador perto do que paga para um trabalhador.
Um dia eu falei isso para uma pessoa e essa pessoa, fanática por futebol, me esculachou o quanto pode. Dizendo que não tinha nada a ver uma coisa com a outra, defendeu veementemente que o jogador de futebol tem que ganhar muito bem mesmo por que é ele quem leva o nome do time ou da seleção e defende o seu time ou o seu país.
Aceito os argumentos desse cara e qualquer outro argumento que qualquer outro cara tiver para defender os salários milionários que se paga para jogadores de futebol no mundo todo. Aceito, oras! Mas garanto que não movo uma palha sequer para que esses salários milionários sejam pagos com uma parte do meu dinheiro. E já vou dizendo de cara que se estão pagando salários milionários para jogadores de futebol com dinheiro de impostos que eu também pago, eu não concordo e ficam aqui os meus protestos.
Amanhã, dia 10 de junho de 2010, o mundo assistirá a abertura da Copa do Mundo. O campeonato mundial de futebol. O Brasil, ou melhor, a seleção de futebol brasileira já conseguiu conquistar o pentacampeonato. Aplausos para o Brasil, isto é, para a seleção brasileira de futebol.
Pelo que me consta a seleção brasileira é cotada como a mais provável seleção para conquistar o hexacampeonato.
Creio que se os jogadores selecionados para a seleção brasileira conseguirem conquistar esse hexa, deverão ganhar muito dinheiro. Ganharão quantias que noventa e nove por cento dos brasileiros passarão a vida toda e nunca atingirão a cifra, embora trabalhem, produzam e sejam muito mais importante para o país do que um jogador de futebol é.
Mas não vamos aqui entrar nesse mérito. Até por que os fanáticos por futebol defendem que os jogadores são “guerreiros” que derrotam “inimigos” e ganham a “guerra” para o país que representam.
Para mim isso tudo é uma tremenda duma besteira. Mas é para mim e para esses fanáticos não.
Para mim se o campeonato tiver esse ou aquele vencedor tanto faz. Não ganharei nada, absolutamente nada, com a conquista seja lá de quem for. Pelo contrário. Se eu bobear estarei gastando, jamais ganhando.
Seja quem for a conquistar o campeonato, no mesmo dia e nos dias subseqüentes eu continuarei saindo e indo pelas ruas da minha cidade e das demais cidades do meu país e observando que a miséria permanece entre os meus compatriotas, os cidadãos do meu país que pagam impostos altíssimos para que seus dinheiros sejam produtos de corrupção por aqueles que manipulam tudo e todos.
Vou torcer sim pelo esporte, mas sei perfeitamente que serei minoria torcendo por isso. A maioria estará alienada, achando que o campeonato mundial de futebol é uma “guerra” que o país enfrentará e que precisa de qualquer maneira vencer o “inimigo” sendo isso a única maneira possível de trazer a felicidade para a nação brasileira.
O Esporte... Ora o esporte! Quem se preocupa com o esporte?
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

MULHERES !

Há mulheres e mulheres.

...e o que falar das mulheres?
Vou tentar dizer alguma coisa, nem bonita, nem feia, apenas alguma coisa, um pensamento sobre mulheres.
Posso iniciar dizendo que umas são morenas, outras loiras, outras ruivas, outras grisalhas, outras exibem um cabelo branco; umas têm cabelos lisos, outras crespos, outras pixains, outras tingidas nas mais diversas cores, enfim, há mulheres de pele branca, negra, mulata, vermelha, amarela, uma com olhos azuis, outras com olhos verdes, outras com olhos castanhos, outras com olhos pretos e todas, sem exceção, fazem questão de mostrar sua feminilidade. Todas exibem com realeza a condição feminina e a vaidade que só a mulher a traz no mais alto grau que se possa mensurar.
Mas não devemos esquecer que há também aquelas que fazem questão de mostrar sua masculinidade.

Mulheres!
Ruim com elas? Pior sem elas, não é esse o ditado?

Mulher é um ser admirável. Somente a mulher pode gerar e parir um ser humano. Mulher foi, é e sempre será indispensável.

Mas há mulheres e mulheres... Posso garantir que nesse universo feminino, uma não é igual à outra.

Conheci muitas e posso garantir que algumas dão conta do recado direitinho. Outras, no entanto, deixam a desejar e são tão insossas que causam náuseas.

Não estou falando de sexo não. Estou falando de postura, educação, cultura, comportamento, enfim, estou falando sobre mulheres agradáveis que nos dão prazer e vontade de estarmos sempre aos seus lados. Aquelas que nos enchem de orgulho só de nos voltarem o olhar. Aquelas que possuem massa encefálica cem por cento preenchidas com a funcionalidade a que se destinam como a inteligência, por exemplo.

Não aquelas que sofrem de diarréia encefálica, ou seja, quando abrem a boca é como se escancarasse a latrina de que são feitas e formadas.

Conheci muitas mulheres e tenho orgulho por ter sabido selecioná-las. Vou comparar essa seleção que fiz como a seleção que a indústria CICA fazia com tomates que seriam usados na fabricação do mais puro extrato de tomate. Os tomates inadequados, os podres, eram dispensados e somente ficava os que poderiam formar o melhor e mais puro extrato de tomate.
Não estou dizendo que as mulheres são tomates, ou como os tomates. Não! Estou dizendo que elas podem ser selecionadas como foram os tomates enquanto a indústria CICA existiu e selecionou.

E eu posso falar sobre indústria CICA. Nela trabalhei por dez anos e tenho consciência de que essa indústria prezava por fabricar o melhor sempre. Como dizia seu slogan: SE A MARCA É CICA BONS PRODUTOS INDICA.

Talvez por isso, por conhecer a seleção que fazia essa indústria na matéria prima que utilizaria para a fabricação dos seus produtos é que aprendi a selecionar pessoas, as que servem e as que não servem para o meu convívio.

Por isso seleciono quem serve e quem não serve para ser meu amigo, ou minha amiga. Parto do princípio de que é preferível ficar só a ter uma pessoa para chamar de amigo, ou amiga, mas que serve somente para esmerdear a vida da gente.

Tem mulheres que se acham o máximo. Muitas realmente o são. Muitas das que são também estão tão distantes de mim que é impossível a aproximação e um enlace maior. Muitas para mim são inatingíveis.

Outras, com a mesma dádiva fazem parte do meu convívio e eu tenho orgulho de poder dizer que as conheço, as estimo e tenho a amizade e o sentimento de amor decorrente disso. Essas mulheres eu não as quero magoar jamais. Essas mulheres são aquelas que preenchem minha vida com vida, me dão alegria, prazer de viver e orgulho de poder conviver com elas.

Porém, muitas outras que se acham o máximo não passam de “massa sem recheio”. São aquelas que existem, mas que não cheiram nem fedem. Não acrescentam, mas diminuem se não tomarmos cuidado e permitirmos que elas façam parte do convívio da gente.

Estão pensando que estou sendo cruel? Saibam que muitas mulheres pensam exatamente isso sobre as mulheres e também sobre os homens. Cruel seria se eu não desse a importância correta a isso, não selecionasse e deixasse que essas mulheres fizessem da minha vida a latrina que elas fazem das delas.

Perdoem-me as mulheres que possam pensar que estão sendo insultadas com as minhas palavras. Não estão não! Sintam-se tão apenas reconhecidas. E acreditem: Vocês podem ser tudo na vida de um homem. Podem ser a vida desse homem, a vitória desse homem, o orgulho de viver desse homem, a fortuna desse homem, a realização desse homem, mas, também, podem ser a derrota desse homem, a vergonha desse homem, a morte desse homem, a desgraça desse homem e a razão desse homem insistir em não ficar sóbrio um só instante da sua vida.
O poder da mulher é incomensurável.

Existem mulheres que são dissimuladas, falsas, incoerentes, maquiadas para se passar por uma, mas são outras.

Existem mulheres que se dão ao respeito, mulheres que você não consegue se aproximar a não ser com a seriedade necessária. Mulheres que não precisam exigir seriedade por que esta faz parte dela e está na postura, no olhar, na imagem que ela tem, impedindo que jamais as confundamos.

Outras não se dão ao respeito e tampouco se respeitam. São do tipo que os homens acreditam poder lhes telefonar em qualquer horário para lhes propor qualquer programa. São mulheres que acreditam que o corpo que possuem são as chaves das fechaduras para portas se abrirem. São mulheres que agem e se apresentam como se com elas tudo fosse permitido, ficam à vontade como se fossem produtos em prateleiras de supermercados. Muitas até tem preço ou condições.
Jamais um homem iria desrespeitar uma mulher que se dá ao respeito. Mas com absoluta certeza não seria desrespeito da parte do homem ele vir a dizer qualquer palavra ou propor qualquer programa para a mulher que não se importa com o respeito.

Os homens, pelo menos aqueles que são heterossexuais, não conseguem viver sem as mulheres, mas eles selecionam, sem duvida nenhuma, as mulheres. Aquelas que servem para sexo, aquelas que servem para estar, ficar e nada mais. Aquelas que servem para amizade. Aquelas que servem para que as ame intensamente a ponto de jurar que será para sempre e aquelas que realmente serão as mulheres que farão a diferença. Aquelas sem as quais o homem é nada, mas com elas é o sucesso; a felicidade; a alegria; o ar que respira; o calor que o aquece; a sua inspiração; a sua vida.
Mulheres! Ruim com elas, pior sem elas.
Sem as mulheres a vida é nada.
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terça-feira, 1 de junho de 2010

ASSIM COMO NO MEU CARRO

Na frente o volante, embaixo o acelerador, o freio e a embreagem e, ao lado direito, o câmbio para você mudar de marchas.

Você acelera e segue em frente, mas pode olhar para trás pelo retrovisor logo acima da sua cabeça, ou pelos outros dois externos, um de cada lado do seu carro.

Na frente está o futuro e o caminho para você seguir e chegar ao seu destino.

Atrás fica o passado, o que você deixou para ir à busca do seu objetivo.

Dos lados o seu presente que antes era o futuro e que passa a ser o passado.

É assim a sua e a minha vida. É como estarmos num carro seguindo com ele numa direção à busca de encontrarmos o que nos espera à frente, o nosso futuro, ou o nosso fim.

Quanto mais seguimos adiante, mas próximo estaremos de encontrar o fim. Melhor que não saíssemos do lugar e vivêssemos para sempre, não é mesmo?

Mas por que desejar o impossível?

Então, continuemos com nosso “veículo” a seguir adiante, olhando e vivendo o presente e espiando o passado ao mesmo tempo em que, desejando chegar e enxergar o futuro.
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